Actividades Laboratoriais_Geologia



Actividade Laboratorial - “Identificação de Rochas”
Nesta aula laboratorial, foi-nos proposto a identificação dos três tipos de rocha (magmáticas, sedimentares e metamórficas)
Nessa identificação tivemos de distinguir as rochas quanto a cor (rochas leucocratas, rochas mesocratas, rochas melanocratas), quanto á textura (Fanerítica, afanítica, vítrea), quanto á composição de sílica (Rochas sobresaturadas, Rochas saturadas, Rochas subsaturadas), a composição mineralógica e á sua consolidação.

Nas rochas magmáticas identifica-mos o Granito, Diorito, o Gabro, o Basalto, o Andesito e o Riolito.

Já nas rochas sedimentares podemos identificar o Calcário, o Arenito, o conglomerado, a brecha, a Antracite, a Areia, a Marga e por fim o Gesso.

Na identificação das rochas metamórficas podemos observar o Quartezito, a Ardósia e o Mármore.

Fontes:
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://i197.photobucket.com/albums/aa29/sarajkl/gessohalite.jpg&imgrefurl=http://e-porteflio.blogspot.com/2009/03/classificacao-das-rochas-sedimentares.html&usg=__sKGEmt3hGTiY9ej0gwEVT63k0z4=&h=557&w=454&sz=40&hl=pt-PT&start=89&um=1&itbs=1&tbnid=y2G9zLJ-9rYzZM:&tbnh=133&tbnw=108&prev=/images%3Fq%3Drochas%2Bsedimentares%26start%3D80%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1

 
Actividade Laboratorial - “Consolidação dos magmas – Formação de Minerais”
Numa rocha magmática, a formação dos diferentes minerais que a constituem não é simultânea, porque os minerais têm diferentes temperaturas de cristalização. Sendo os magmas misturas de líquidos, gases e minerais em estado sólido, durante a sua consolidação, ocorrem fenómenos de cristalização de alguns componentes magmáticos, originando minerais, sublimação de vapores ou ainda fenómenos de vaporização de fluidos com deposição de substâncias dissolvidas de acordo com mudanças de pressão e temperatura.
O objectivo desta actividade prática foi perceber quais os processos que intervêm na formação de cristais de enxofre, para tal foi necessário aquecer o enxofre e submete-lo a condições ambientais diferentes. Assim podemos constatar que existem factores, externos, que condicionam a formação de cristais (neste caso cristais de enxofre).
Os movimentos das partículas dependem não só das condições internas inerentes à própria natureza das substâncias que cristalizam mas também de factores externos, como por exemplo a temperatura.
Quando os cristais se desenvolvem em condições favoráveis, essa organização interna reflecte-se na forma exterior dos cristais que são delimitados por superfícies planas e lisas, ao contrário de quando os cristais se desenvolvem em condições desfavoráveis, em que as superfícies planas não aparecem.
A estrutura cristalina implica uma disposição ordenada dos átomos ou iões, que formam uma rede tridimensional que segue um modelo geométrico característico de cada espécie mineral.
Assim podemos observar 3 tipos de cristais (quanto as faces):
·                     Subédrico: o mineral apresenta parcialmente faces bem desenvolvidas.
·                     Anédrico: Mineral sem qualquer tipo de faces.
·                     Euédrico: Mineral totalmente limitado por faces bem desenvolvidas.
Por vezes, as partículas não chegam a atingir o estado cristalino. A textura fica desordenada, designando-se a matéria, nestas condições, por textura amorfa ou vítrea. Um exemplo desse estado é a sílica que constitui o vidro.
Comentário:
Através da actividade realizada, pode constatar-se que a formação e desenvolvimento de cristais implica determinadas condições do meio. Contudo, é de salientar que as condições em que decorrem estes trabalhos práticos são diferentes daquelas que ocorrem no interior da Terra e que a composição destas substâncias é diferente da composição magmática.
É também de referir que esta actividade teve um interesse acrescido já que foi uma actividade em que os alunos estavam curiosos com o resultado final.

Fontes:

http://www.google.pt/images?um=1&hl=pt-PT&ndsp=20&tbs=isch%3A1&sa=3&q=forma%C3%A7%C2%BAao+dos+minerais

Actividade Laboratorial -“Como se altera o Granito?”
Material:
·         Amostras de granito são e de granito alterado
·         Areias graníticas
·         Alfinetes e canivete
·         Lupa
·         Placas de vidro
·         Gobelés
Procedimento
·         Comparou-se as duas amostras de granito no que se refere à dureza, cor e brilho dos minerais constituintes;
·         Tentou-se espetar alfinetes nos diferentes minerais das duas amostras;
·         Procurou-se identificar alguns dos minerais presentes em cada amostra;
·         Identificou-se os minerais mais resistentes à alteração e aqueles que estão mais alterados;
·         Partiu-se um pouco de cada amostra e lançou-se os fragmentos separadamente, em dois gobelés com água;
·         Relacionou-se os resultados das observações


Registo de Observações 
Conclusão
O granito e as rochas, de um modo geral, quando expostos aos agentes de geodinâmica externa, experimentam, simultaneamente, dois tipos de transformação: uma alteração química, designada por meteorização química, em que certos minerais se transformam noutros mais estáveis nas novas condições ambientais, e uma degradação mecânica ou meteorização física. Sendo o que se terá verificado neste caso.
Actividade Laboratorial -“Identificação de Minerais”
Pode fazer-se a identificação de minerais recorrendo a determinadas propriedades físicas ou químicas que, de algum modo, reflectem a sua composição e estrutura, fazendo ensaios simples que não implicam equipamento complexo.
Propriedades físicas

Entre as propriedades físicas mais utilizadas na identificação de minerais, podem destacar-se:

Ø Propriedades ópticas – cor, risca e brilho;
Ø Propriedades mecânicas – dureza, clivagem, fractura;
Ø Densidade.


Cor dos minerais
Idiocromático – mineral que apresenta cor constante.
Alocromático – mineral que apresenta cor variável


Risca ou traço

 - cor do mineral reduzido a pó; - a cor do traço de um mineral não coincide sempre com a sua cor; - diferentes variedades da mesma espécie mineral exibem sempre o traço com a mesma cor; - o traço é uma propriedade constante, enquanto que a cor pode ser uma propriedade variável.
* Para se determinar a cor do traço, risca-se com o mineral a superfície despolida de uma porcelana. Método aplicável nos minerais com dureza inferior à da porcelana.  
Brilho  
O brilho consiste no efeito produzido pela qualidade e intensidade da luz reflectida numa superfície de fractura recente do mineral. 
  Clivagem 
- tendência de alguns minerais fragmentarem; 
- devido à aplicação de uma força mecânica; - segundo superfícies planas e brilhantes, de direcções bem definidas e constantes.  
Fractura
- revela que todas as ligações são igualmente fortes, qualquer que seja a direcção considerada. - as superfícies de fractura não se repetem paralelamente a si mesmas e podem apresentar diferentes aspectos.  
Dureza
- resistência que o mineral oferece ao ser riscado (sulcado) por outro mineral ou por determinados objectos.  
 - é condicionada pela estrutura e pelo tipo de ligações entre as partículas e, por isso, pode variar com a direcção considerada.  
- uma das escalas de dureza relativa mais conhecidas é a escala de Mohs, esta escala é constituída por 10 termos, colocados por ordem crescente de dureza, desde o menos duro, o talco, até ao diamante, que é o corpo natural mais duro que se conhece;  
- qualquer mineral da escala risca todos os que estão abaixo dele, não sendo riscado por eles.  
- um mineral é mais duro que outro se, e só se, o riscar, sem se deixar riscar por ele; 
 - dois minerais têm a mesma dureza se se riscam ou não se riscam mutuamente;  
- determina-se seleccionando-se uma aresta viva, com a qual se experimenta riscar os sucessivos termos da escala de Mohs; 
- os termos da escala devem ser percorridos no sentido decrescente de dureza, para se evitar o constante desgaste dos minerais menos duros; quando não se dispõe de uma escala de Mohs, podem utilizar-se diferentes materiais.  
Densidade   
A densidade depende da dureza das partículas (átomos ou iões) que constituem o mineral e do tipo de arranjo dessas partículas. Um dos métodos possíveis para avaliar a densidade consiste em determinar: • O peso do mineral no ar – P; • O peso do mineral mergulhado na água – P’. A diferença P - P’ dá o valor da impulsão (I), ou seja, o valor do peso de um volume de água igual ao volume do mineral mergulhado.  
Propriedades químicas
Alguns testes podem ser utilizados para fazer o diagnóstico de minerais. É o caso do teste do sabor salgado para a halite (NaCl) ou da efervescência produzida por acção do ácido clorídrico sobre a calcite.  A calcite e outros carbonatos reagem com o ácido clorídrico, fazendo efervescência devido à libertação de CO2 durante a reacção.
Aula de Campo - Ocupação Antrópica e Problemas de Ordenamento
A orla marítima compreendida entra a foz do Neiva e a povoação de Apúlia, é constituída por um cordão de praias e dunas, de grande instabilidade e risco de erosão. Devido por um lado às ondas e correntes a aos ventos e, por outro, à exploração de areias nas praias, nos estuários e nos canais, à construção de defesas nas praias e à construção de estruturas no cordão litoral, tem-se verificado que este último se tem vindo a reduzir.
Estas foram algumas das razões que levaram a que a nossa visita fosse  a este local.
A primeira, aula de campo da turma 11ºH, iniciou-se por volta das oito e meia da manhã e terminou por volta das dezoito e quarenta e cinco da tarde, no dia 4 de Março de 2010.
Esta aula, teve como objectivos, a exploração de toda a zona litoral do Minho, mais precisamente, a zona de Esposende, a praia de Ofir (Fão), Apúlia, Marinhas - base da arriba fóssil, Belino - praia de canoagem e Antas - Foz do Neiva, a sua observação, no que diz respeito há abrasão marinha, à ocupação Antrópica no local e os seus riscos, a identificação de estruturas de protecção, entre outros.
A aula, teve a participação de algumas turmas do 11º ano, incluindo-se no grupo da nossa turma (11ºH), a turma I e contou com o acompanhamento da professora da disciplina, Fernanda Macedo, e com as professoras Clarice e Manuela.
A visita foi guiada, por um professor de Biologia e Geologia, com conhecimentos mais aprofundados sobre as zonas visitadas, o professor Artur.
 
Na nossa opinião, a aula de campo correu bem e pensamos que os objectivos da mesma foram conseguidos com sucesso. No início da viagem foi-nos entregue um protocolo, que consistia em vários tópicos para cada local visitado, aos quais tínhamos que responder. Tentamos cumprir os objectivos com a ajuda do Professor Artur e da Professora Fernanda, que em todas as paragens caracterizava os locais, as causas e efeitos de algumas construções, entre outras coisas.